
Onde os fracos não têm vez, é um daqueles filmes tipo “Era uma vez no México”,"Coisas para fazer em Denver quando você está morto", e outros, que criam um mundo de violência absurda e empolgante dentro do mundo real. O título foi baseado em um poema de W.B. Yeats. Possui personagens muito interessantes, como o delegado que é quase impotente ou indiferente ao que se passa ao seu redor (e olha que não é pouca coisa que se passa); um psicopata, que por incrível que pareça, não vem acompanhado com nenhuma daquelas batidas análises psicológicas que o diretores adoram trazer às telas; um caçador sem o que fazer que está sempre no local certo/errado, e faz o que todos fariam/não fariam; traficantes “cucarachos” que, quando aparecem em cena, estão mais mortos do que vivos; um assassino profissional que de profissional só tem o amor à grana, mas que morre antes de dar um tiro. Falando em grana, a grana é só o ponto que gira o resto, e deixa de ter importância para o telespectador quando a trama ganha corpo. Isso tudo entre os EUA e o México, e com todo mundo ou fugindo, ou buscando algo ou alguém; e no final não achando nada além do vazio ou a morte certa, porque lições de moral não há nesse filme. É a violência e loucura em um mundo semiparalelo por si só. E chega! Uma versão dois desse filme, me faria sair pelas ruas em busca de alguns milhões de dólares e muito sangue, em meu universo análogo.
“Ganhou 4 Oscars, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator Coadjuvante (Javier Bardem) e Melhor Roteiro Adaptado. Foi ainda indicado nas categorias de Melhor Fotografia, Melhor Edição, Melhor Som e Melhor Edição de Som”.
“Ganhou 2 Globos de Ouro, nas categorias de Melhor Ator Coadjuvante (Javier Bardem) e Melhor Roteiro. Foi ainda indicado nas categorias de Melhor Filme - Drama e Melhor Diretor”.
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