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quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Batman, o cavaleiro das trevas (Heath Ledger, o Coringa)



      Um amigo me disse há algumas semanas para eu assistir o novo filme do Batman. Segundo ele, que não havia visto ainda, mas que lera as críticas “about”, o filme era o melhor do ano, e o ator que interpretou o Coringa teria sido genial. Bom, eu fui ao cinema com a minha alemoa. A decisão de ir já foi um problema à parte. Enquanto eu preferia ir ao cinema cultural por assim dizer, assistir algum filme no Belas artes ou Usina, ela queria porque queria ir assistir a hollywoodiana “película”. Como sempre acontece nos casais que precisam decidir algo, a mulher acaba vencendo pelo cansaço. Fomos ao cinema de massa, assistir um filme de massa. 
     Confesso que alimentei minhas expectativas, e acabei decepcionado. Nem tanto pelo filme que, por sinal, é um bom filme, e mais pela tal interpretação de Heath Ledger. Falar que ele foi genial na interpretação é puro excesso do sensacionalismo de tablóide. Ele não tem nada de muito especial, é um bom ator, fez uma boa interpretação, nada mais do que isso. A personagem do Coringa ajudou muito. É uma personagem intrigante, inteligente, politicamente incorreto, blasfemador da moralidade plebéia; e isso o torna, por si mesmo, atraente. Quando Jack Nicholson interpretou o Coringa, a fascinação foi semelhante. Tanto Jack Nicholson quanto Heath Ledger tiveram o benefício da personagem, mas Heath Ledger teve três pontos a mais: os diálogos bem elaborados, a morte pós-filme; pré-estréia, e o tempo. Todos sabemos como a morte dos artistas acrescenta uma aura mórbida e sedutora à imagem. Já os diálogos, foram muito marcantes, possuíam o tempero certo de choque, inteligência e clareza concisa. O terceiro fator, o tempo, é algo que poucos perceberam, mas se repararem bem, verão que foi dado uma proeminência maior para a personagem do Coringa. Os fatos mais chamativos e os diálogos mais ovacionados, tinham o Coringa como o antagonista mais protagonista do que nos filmes anteriores. Três fatores que, indubitavelmente, iluminaram as línguas críticas e aguçaram a curiosidade das massas. 

      

       Não discuto mais o mérito. Heath Ledger teve os seus, assim como Jack Nicholson também. Ambos personagens esféricas. Mas pirotecnia sensacionalista à parte, Heath Ledger deu vida ao Coringa; mas o Coringa eternizou a morte de Heath Ledger. 
       E para não dizerem que deixei o filme de lado, esse novo filme do Batman foi o mais realista. Até as cenas mais bizarras tinham um “Q” realista que outros filmes da série não continham. A cidade de Gotham é mais realista; a vida do Batman e dos coadjuvantes também; tiraram o marcante porém cômico, “gás do riso”, e acrescentaram um humor mais psicopata e verossímil. Com certeza, o melhor filme do Batman já rodado.   

Ficha Técnica:   

Título Original: The Dark Knight 
Lançamento (EUA): 2008
Estúdio: Warner Bros. Pictures / DC Comics
Direção: Christopher Nolan
Roteiro: Jonathan Nolan e Christopher Nolan
Produção: Christopher Nolan, Charles Roven e Emma Thomas   

Elenco: 

Christian Bale (Bruce Wayne / Batman)
Michael Caine (Alfred Pennyworth)
Heath Ledger (Coringa)
Morgan Freeman (Lucius Fox)
Gary Oldman (Tenente James Gordon)
Aaron Eckhart (Harvey Dent / Duas-Caras)
Elenco: Christian Bale (Bruce Wayne / Batman)
Michael Caine (Alfred Pennyworth)
Heath Ledger (Coringa)
Morgan Freeman (Lucius Fox)
Gary Oldman (Tenente James Gordon)
Aaron Eckhart (Harvey Dent / Duas-Caras)



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