
Três membros do grupo resolvem recuperar o fogo, e saem em uma jornada dificílima. Encontram uma tribo que detinha o fogo e através de um estratagema rouba-lhes o fogo. Na fuga levam uma fêmea de uma quarta tribo, e há algo como um romance entre ela e o líder dos excursionistas. Essa fêmea pertencia a uma tribo que já estava bem evoluída, e ao invés de manter o fogo encontrado esporadicamente na natureza, eles detêm a técnica de produzir o fogo por meio da fricção da madeira. É uma surpresa quando os três descobrem isso, eles que louvavam o fogo como algo sagrado, percebem que o próprio homem pode faze-lo.
Nessa aventura, muitas cenas são hilárias, outras dramáticas, e outras românticas. Entre as hilárias está o momento em que são perseguidos pela tribo roubada, e quando estão cercados e em menor número, os perseguidores recuam. Os perseguidos ficam orgulhosos de terem assustado os perseguidores, mas na verdade havia uma tropa de mamutes atrás deles, e isso que havia assustado os outros. Em uma cena romântica, ela ensina o macho a fazer sexo no papai-mamãe, ele, acostumado ao sexo por trás, demora pegar no tranco. Em uma cena dramática, os homens tentam reavivar a chama sagrada, e ela vai se apagando, até extinguir-se.
É bom dizer, que não há diálogos falados, são grunhidos, sons animalescos, não havendo nenhum tipo de conversação, são apenas gestos, e alguns sons que refletem signos, porém são poucos. Os atores participantes fizeram um trabalho admirável, com gestos e expressões faciais e corporais que não deixam nada a dever ao cinema falado e mudo-legendado.
O filme é uma ótima reconstituição, mas incorpora temas como amor, amizade, guerra, sentimentos e buscas bem humanas, e para quem se interessa pela temática, será, com certeza, um filme inesquecível.
FICHA TÉCNICA
Título:A guerra do fogo
Gênero: Fantasia - Aventura
Duração: Longa metragem
Estúdio: Twentieth Century Fox Film Corp
Direção: Jean-Jacques Annaud
Roteiro: Gérard Brach
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