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segunda-feira, 7 de abril de 2008

O assassinato de Jesse James pelo covarde Robert Ford



O assassinato de Jesse James pelo covarde Robert Ford, ou no original: The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford, é um filme no mínimo estranho. Além de ser uma releitura que possui pelo menos três anteriores. Por um lado, nos traz um clima de filmes do velho oeste; por outro, segue com cortes e retrospectivas típicas dos experimentalistas que hoje já estão dentro do mundo do cinema. Um filme bem bolado, mas não esperem por surpresas, e sim por alívio. Não há surpresas mesmo nesse filme: o assassino de Jesse já é denunciado no título do próprio filme; a trama torna-se angustiante depois da primeira hora e você só pensa na hora da morte de Jesse, porque o filho de uma égua cagona não morre, e o Zé borrão do Bob não mata nem mosquito, e quando mata, faz em um desespero, e em defesa própria e do irmão, ou amigo, já não me lembro mais. Cheguei num ponto que já imaginava eu, matando o Jesse e depois torturando o Bob Covardón, e dizendo: “Seu filho de uma paca, vou te enterrar vivo no mesmo caixão do seu Jesse!!!”; “Quando você se masturba você enrola tanto assim, sua pulga de pinto!!!”. “Matasse logo que eu te daria até um doce”.

Mas, meus caros, o que melhor me regozijou nesse filme, foi a história em si. Para quem não sabe, e aliás, acho que todos vocês não sabem, é que  Jesse James realmente existiu. E era mesmo um fora-da-lei, mas o engraçado é que ele era um fazendeiro antes de ser bandidão, e quando uma companhia de trem iria atravessar uma ferrovia pela propriedade dele, ele resistiu, mas acabou saindo à força. Sua mãe morre; ele fica sem o rancho; sem grana; possui apenas uma cara de bandido, e posso até ver a cena dele na frente do espelho, e dizendo para si mesmo:

“Jesse, você é feio pra caralho. Tem uma cara de MARVARDÃO, rico você só será, se de hoje em diante você se tornar um fora-da-lei!”

Até rimou, hein? Bom, o cara é uma lenda lá nos States. Até aqui no Brasil teve novela que apresentou ele num personagem à la tupiniquim’s novel. Só lamento não ter tido mais cenas de mulher pelada e umas cachaçadas. Mas aí é pedir demais, o filme não é uma porno-chanchada.

E quanto ao alívio. É só quando o Jesse morre mesmo, e digo a vocês, nunca desejei tanto que alguém morresse logo em um filme.

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